05/10

Eu até que queria abandonar o blog, cheguei a digitar um pequeno lembrete avisano sobre o mesmo... mas graças a Deus não fui louca a ponto de exclui-lo. Voltei ! A escrever e a publicar (mesmo sem tempo)...


Minha vida sempre com muitas mudanças, mas por mais que eu não acredite muito que seja por isso, acho que o tal dos 15 anos acaba afetando sim. Sei lá, essa rotina doida..

Pode ser pela minha idade, ou pelo meu signo, pela minha personalidade, pelo meu convívio, pelo meu jeito, pela minha cabeça, quem sabe por dna, ou por qualquer outro motivo.. só sei que sou confusa, intensa e indecisa. Sempre quis viajar, 1 mês antes do meu aniversário cismei que queria festa. Viiiiixi, botei todo mundo louco. Uma semana depois desisti da ideia. Meu aniversário já estava totalmente planejado na minha cabeça. Contando os dias para que chegue.. Mas parece que não chega nunca.(aposto que quando eu postar isso já vou estar com quase 16 kkkk exagerada.) Ahhh.. contei para vocês que vou ser dama de honra do casamento da minha prima? Pois é, tá uma loucura só... É outra data que não chega nunca. Sem contar dos aniversariantes de setembro que foram muitos, o meu novo hobbie de cozinhar (em festas de família principalmente, igual a minha mãe, e meu irmão rs), e sem falar que meu afilhado ficou mais velho, ai que aperto no coração, 6 anos, vê se pode rsrs. E nas amizades que umas ficaram, outras sumiram, algumas mudaram... Acho que também não comentei nas minhas notas que melhoraram... Estou boa em matemática, ciências e inglês, acreditem eram as minhas piores matérias. Acho que passei a ver os estudos com outros olhos. A responsabilidade, e as crises familiares.



É estranho escrever sobre a minha vida.... ela nunca foi muito comum. E eu sempre me orgulhei disso. Mas as vezes me canso e simplesmente da vontade de sumir. Já dizia a letra da música do Charlie Brown Jr “ ainda vejo o mundo com os olhos de criança que só quer brincar e não tanta responsa, mas a vida cobra sério e realmente não dá pra fugir.. “

Pois é... Meus 15 anos chegando e eu como sempre com preocupações que não tem absolutamente nada haver com a idade.

Responsabilidades, amores, mudanças. Ano passado eu tinha plena certeza de quem eu era, do que eu gostava, do que eu não gostava e do que eu queria... Hoje já não sei mais nada, nem o que quero, muito menos o que não quero. Não sei do que gosto, do que não gosto, e sinceramente só sei quem sou e de onde eu vim. E que são duas coisas pela qual eu me orgulho bastante.

Não me preocupo em não ter todas as respostas da vida, afinal acho que isso é crescer... descobrir a resposta, e logo em seguida modificar as perguntas. A minha vida pelo menos é assim! Vou mantendo o essencial, a essência.

Não sei direito como eu quero que seja meu dia do tal dos 15 anos, alias nunca me preocupei nem me importei com isso. Pra mim os 18 é muito mais importante. Mas uma amiga minha me disse uma vez que morria de medo de chegar aos 30 e ficar se perguntando se aproveitou o suficiente os 15. Confesso que essa pergunto me amedrontou e me fez pensar bastante na data. De certa forma já sei o que quero. Grande parte depende de outras pessoas, e acho que por isso mesmo não estou criando muitas expectativas, nem sempre as coisas são como queremos que seja né?! Melhor não criar falsas esperanças. E sobre a minha parte tudo ok. Acho que nunca vou me perguntar se aproveitei bem a época dos 15, mas sim se aproveitei bem a vida inteira, e com certeza a resposta será sim. Posso fazer 15, 16, 50 anos.... e tudo em minha volta mudar, menos a maneira como eu vejo a vida. Olhar e doçura de criança, esperteza e maturidade de um adulto. Eu espero mais da vida mas não cobro isso dela, eu vivo para ser feliz, para ver os outros felizes, eu sigo os meus ideias, eu faço o que eu julgo certo, eu vejo o lado bom das coisas e faço com que meu fundo do poço tenha uma mola. E mais uma vez citando um trecho de outra música do Charlie Brown Jr “ viver pra ser melhor também é um jeito de levar a vida... “ , e mais uma vez dizendo como o mundo da voltas... eu termino esse texto, com a imensa vontade de começar outro, e outro e outro... E continuar a escrever, a viver, a amar, a cantar. Sem esperar nada em troca. Cultura underground. Me orgulho de pelo menos, querer fazer parte dela.